sábado, 4 de junho de 2016

Suêd Haidar, Presidente Nacional do PMB - Uma História de Luta


Suêd Haidar Nogueira
Nascida numa família humilde de São Luís Gonzaga, no Maranhão, Suêd Haidar sempre foi ligada a movimentos sociais.
Aos 5 anos, mudou-se para a capital maranhense, expulsa por uma enchente que assolou o município.
Ainda criança, ela trabalhou quebrando coco e pedra, arrastando camarão no rio e catando caranguejo para ajudar no sustento de casa.
A vontade de lutar por igualdade de condições surgiu ainda na infância:
- Eu e meu irmão trabalhávamos numa pedreira. E mesmo quebrando a mesma quantidade de pedras, ele ganhava mais do que eu. Isso me revoltava.
A mudança para o Rio ocorreu em 1977. Grávida de oito meses, Suêd veio visitar a mãe, que trabalhava como doméstica numa casa de família, e nunca mais voltou para o Nordeste. 
O primeiro emprego na Cidade Maravilhosa foi de faxineira.
Na época, sua mãe morava na Pavuna. Ao perceber a dificuldade das mulheres do bairro em conseguir emprego por conta da falta da creches, Suêd transformou a casa da própria mãe em uma.
- Foi através do movimento de mulheres crecheiras que conheci pessoas como Luís Carlos Prestes e Leonel Brizola e despertei para a política - conta Suêd, que participou da fundação do PDT, durante o processo de redemocratização do país no início dos anos 80.
Casada, mãe de três filhos, a maranhense é a fundadora do Partido da Mulher Brasileira - PMB.
Queremos apresentar à nação brasileira o nosso partido, as nossas propostas. A mulher precisa de respeito, não de pena.


Um pouquinho sobre o Partido da Mulher Brasileira

O sonho de um partido voltado para as lutas pelos direitos da mulher teve início a partir dos anos 2000, alcançando êxito na fundação do Partido da Mulher Brasileira em 2008. O registro oficial deu-se em 29 de setembro de 2015.
O partido obteve mais de 500.000 assinaturas para sua fundação.

A despeito do nome, o partido não se identifica como feminista, mas como "feminino". O partido se define como um partido de “mulheres progressistas”, “ativistas de movimentos sociais e populares” e que, junto com homens, “manifestaram sempre a sua solidariedade com as mulheres privadas de liberdades políticas, vítimas de opressão, da exclusão e das terríveis condições de vida”. Um partido que ao contrário dos demais tem prioridade de priorizar os interesses da mulher não se limitando a mera participação. Posiciona-se contra a legalização do aborto, salvo nas situações já previstos em lei, e no caso de inviabilidade do nascituro. O PMB também apoia direitos dos homossexuais, mas também se opõe a teoria de gênero nas escolas, bem como a legalização das drogas.
Fontes pesquisa e fotos:



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